O Hospital da Fundação Oswaldo Aranha (H.FOA) recebeu na última sexta-feira (11), a visita de Dom, o cão terapeuta. A presença de Dom, um Golden Retriever, trouxe alegria e esperança aos pacientes internados nas alas de Oncologia, nas Unidades de Internação do 2º e 3º andares, e na UTI Pediátrica, promovendo momentos de leveza e descontração em meio ao ambiente hospitalar.
A Terapia Assistida por Animais tem sido amplamente reconhecida por seus benefícios no tratamento de pacientes, especialmente em situações delicadas como a de crianças e pacientes oncológicos. Leonardo Prado, diretor executivo do H.FOA, expressou o impacto positivo que a visita proporcionou:
“É uma sensação de gratidão por poder proporcionar isso aos pacientes, principalmente pacientes oncológicos e crianças. A interação assistida por animais tem grandes benefícios no processo de cuidado, além de demonstrar nosso objetivo de manter um espaço humano e acolhedor no H.FOA.”
Eduardo Prado, presidente da FOA, também destacou a importância de iniciativas como essa:
“Projetos como esse mostram o quanto o cuidado vai além do físico. O afeto e o bem-estar emocional também fazem parte do processo de cura. Foi gratificante ver como o Dom tocou cada pessoa que encontrou, nos lembrando da importância de pequenos gestos de amor no dia a dia.”
A visita de Dom trouxe uma atmosfera de amor e conforto não só aos pacientes, mas também aos colaboradores, como destacou Lara Prado, supervisora de eventos da FOA:
“Ter a oportunidade de intermediar uma intervenção assistida por animais no H.FOA foi maravilhoso! Não só os pacientes, mas todos os colaboradores puderam participar desse clima de amor, alegria e paz que o Dom emanou por onde ele passou. Essa foi só a primeira de muitas visitas que ele fará.”
A pediatra Thays Junqueira também ressaltou o impacto da visita no ambiente da UTI Pediátrica, onde crianças e funcionários receberam com carinho o cãoterapeuta. Um momento marcante foi quando Theo, um paciente que já está internado há algum tempo, sorriu com a presença de Dom:
“O Dom conseguiu retirar lindos sorrisos do Theo, deixando-o muito feliz após a visita. Para a equipe, também foi um momento importante de descontração na rotina do serviço. Que o Dom venha mais vezes!”
Quem também aprovou a visita do cão, foi Maria Eduarda Elpidio. Além da felicidade em receber a visita do animal, comentou sobre os benefícios e da quebra da rotina tanto para os pacientes como para a equipe de saúde.
“Muitos dos nossos pacientes estão aqui há muito tempo e com isso eles ficam distante da sua família, distante do conforto dos seus lares e distante dos seus próprios animais. Quebrar um pouco desse clima de hospital onde só encontramos profissionais de saúde, é muito importante para nós quanto profissionais receber esse tipo de humanização.
A interação entre pacientes e animais, como Dom, é uma maneira eficaz e emocionante de promover bem-estar, melhorando não só a saúde física, mas também emocional, de quem passa por situações desafiadoras.
Sobre o TAA
A utilização de cães em terapias assistidas começou segundo fatos históricos na Grécia Antiga, no século XVI, quando médicos usavam cavalos para melhorar a saúde de seus pacientes.
No entanto, a Terapia Assistida por Animais (TAA) surgiu em 1792, na Inglaterra, quando William Tuke propôs o uso de animais domésticos no tratamento de doentes mentais.
Ao longo do tempo, a TAA evoluiu e ganhou reconhecimento científico, e hoje é uma prática utilizada para amenizar dores e promover a melhora ou cura de pacientes.
A TAA envolve a interação entre o paciente e o animal, que pode ser um cachorro, gato, cavalo, coelho, entre outros. O animal atua como um facilitador, promovendo a comunicação, a socialização, o relaxamento e a motivação do paciente. 
